segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CARAS DE PAU: 13 GOVERNADORES NÃO APLICAM O QUE A CONSTITUIÇÃO MANDA EM SAÚDE E AINDA QUEREM MAIS IMPOSTOS!

CARAS DE PAU: 13 GOVERNADORES NÃO APLICAM O QUE A CONSTITUIÇÃO MANDA EM SAÚDE E AINDA QUEREM MAIS IMPOSTOS!
Este é o título que Cesar Maia deu em seu “ex-blog Cesar Maia” a matéria abaixo extraída do Jornal o Globo de 07 de set 2011 – link: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/06/dos-27-estados-brasileiros-13-nao-aplicam-em-saude-minimo-previsto-em-lei-925303320.asp
(Globo, 07) 1. Dos 27 estados, 13 não aplicam em Saúde o mínimo previsto em lei. Dados são do governo federal e revelariam que governos estaduais incluem despesas que não podem ser consideradas no cálculo final.  Os governos estaduais informam oficialmente que aplicam em Saúde o que a Constituição Federal determina, mas, na realidade, gastam menos. Incluem na conta gastos que não são considerados essenciais no setor. Nessa maquiagem, são considerados até despesas com servidores e aposentadorias em geral, além de despesas com merenda escolar.
 Segundo dados de 2008 e 2009 já compilados pelo Ministério da Saúde, 13 dos 27 estados gastaram menos de 12% de suas receitas líquidas com as ações e serviços públicos de Saúde previstos na legislação. São eles: Santa Catarina (11,74% da receita), Mato Grosso (11,28%), Paraíba (11,25%), Alagoas (10,77%), Rio de Janeiro (10,75%), Espírito Santo (10,39%), Maranhão (9,86%), Ceará (9,84%), Paraná (9,84%), Goiás (9,51%), Piauí (9,01%), Minas Gerais (8,85%) e Rio Grande do Sul (4,37%)

Muitos leitores deste blog podem se perguntar: Quais os reais motivos que levaram eu postar tal matéria já que as o blog tem por tema central  postagens relacionadas a segurança pública e a referida matéria trata de saúde ?
A resposta é muito simples: Se os Governos não aplicam na saúde percentuais Constitucionais obrigatórios,  imaginem na SEGURANÇA PÚBLICA.
Este, dentre outros, é um dos motivos que os assuntos relacionados à segurança pública vão mal, muito mal.
Só restam os improvisos para os gestores e operadores da segurança pública na maioria dos Estados brasileiros, que, de boa fé, fazem “das tripas o coração” para dar cabo, precariamente, de suas missões constitucionais.
Falta aos executivos estaduais (governos) reduzir o discurso fácil tratando de fato a segurança pública da sociedade com mais, muito mais, seriedade.
Um fraternal abraço a todos e até a próxima.
MARLON JORGE TEZA

2 comentários:

  1. Cel Marlon.

    Como sempre, vê-se o senhor escrevendo com muita propriedade, acerca de inúmeros temas problemáticos que vivenciamos no cotidiano das nossas Polícias Militares.

    O tema hoje abordado pelo senhor é um deles, o qual reiteradas vezes observamos ser discutido por qualquer pessoa, especialmente em época de eleição, mas nada de concreto e duradouro fica decidido.

    Que tal as Polícias Militares possuírem um orçamento próprio?

    Com a capacidade de administrar parcos recursos que hoje dispomos, para a gama de atividades que temos a desempenhar, se tivessemos um orçamento próprio, imaginemos o que faríamos em prol da Segurança Pública.


    Felicidades, paz e saúde.

    ADENICIO
    Ten Cel PM

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  2. A população (nós) é culpada. Votam nos políticos que priorizam obras de asfalto: estradas, pavimentação, duplicação, triplicação, etc etc etc. Hj praticamente todos tem o seu carrinho, e querem ir a todo lugar com ele. E não se importam na hora do voto, se não há hospitais decentes, segurança, e educação de qualidade. O que importa é o asfalto. E os políticos sabem muito bem disso... OBRA É QUE DÁ VOTO.

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