Inicialmente, para esclarecer os leitores de meu
blog, gostaria de informar que permaneci cerca de 90 dias sem postar novos
temas por ter passado por problemas de saúde considerados graves, porém já
foram superados e agora já estou em condições de, novamente, trazer a todos
alguns temas sobre segurança pública (ou ordem pública, como queiram).
Como tivemos recente um processo eleitoral para os
Executivos e Legislativos Nacional, Estaduais e do Distrito Federal, cabe
alguns comentários sobre o tema Segurança Pública.
O momento da campanha eleitoral é muito precioso
pois são expostas o que pensam os candidatos (futuros governantes e
legisladores) em todos os níveis, principalmente sobre os temas em evidencia e
aqueles que eles, os candidatos, julgam que são de interesse direto dos
eleitores (sociedade) já possuem potencial para se transformar em votos.
Pois bem, ninguém pode negar que a segurança pública
foi na última campanha eleitoral (e já tem sido em outras) um dos temas mais
abordados pelos candidatos em todos os níveis, pois é algo que a sociedade vê
como primordial para a sua qualidade de vida, não há dúvidas quanto a isso.
Por outro lado, o que impressiona são algumas
propostas dos candidatos, que inclusive conseguiram suas eleições,
completamente descabidas e fora da realidade fática quanto ao seu conteúdo
justamente por não estarem nelas contidas nenhuma possibilidade prática (nem
mesmo teórica) de efetivação, nem a curto, a médio ou longo prazo.
Isso demonstra a falta generalizada de conhecimento
sobre o assunto e, principalmente, o descompromisso com a sociedade no que diz
respeito a sua segurança, pois sabe o político candidato (a esmagadora maioria
deles) que a exposição do tema em sua campanha foi tão somente para angariar
votos e não continha no seu conteúdo a intenção futura de colaborar na
resolução do problema.
Infelizmente passamos por mais uma eleição (nível
Nacional e Estadual) e de efetivo e prático na área da segurança me parece que
nada acontecerá a não ser as mesmas velhas e calejadas propostas que temos
visto ao longo dos anos, ou seja: “unifica as polícias”; “desmilitariza ou
extingue as Polícias Militares”; “cria centros de comando e controle”; etc; e etc.
O que não vemos, e temos a impressão que não
veremos, são debates e propostas concretas como: “ciclo completo de polícia a
todas as instituições e órgãos policiais”; “verbas constitucionais para a
segurança pública (verba carimbada)”: “valorização dos profissionais de
segurança pública”; “alteração na legislação processual para torna-la mais célere
apertando o cerco contra delinquentes diminuindo a impunidade”, dentre outras
que de fato e concretamente possam fazer a diferença, proporcionando mais
segurança e qualidade de vida a sociedade.
Para finalizar, como sempre faço em minhas postagens,
pois um dos objetivos do meu blog é esse, chamo todos os leitores a reflexão.
Não se deixem levar por discursos meramente eleitoreiros que não tenham em seu
conteúdo medias prática e exequíveis que em nada contribuam, inclusive agora
pós-eleição. Conclamo sim, em todas as oportunidades possíveis, que desconstruam
sim esses discursos com manifestações individuais ou coletivas no cotidianamente
em todas as esferas da sociedade e, principalmente, não votando no futuro nesses
candidatos desqualificados que quando eleitos nada, ou muito pouco, fazem para
o bem da segurança pública dos brasileiros.
Agora com a saúde restabelecida voltarei em breve.
Um forte abraço a todos.
MARLON JORGE TEZA
A maior de todas as evidências é a de que nenhum candidato, seja a Governador ou a Presidente da República, entende patavina do assunto segurança pública. É como alguém que fala de antibiótico como se fosse analgésico, não sabendo distinguir uma coisa da outra. Mas também é certo que as PPMM não se interessam, no conjunto de suas atribuições institucionais, em produzir conhecimento e divulgá-los maciçamente para que a sociedade pátria entenda melhor a missão das PPMM. Por isso é que os candidatos se perdem em aleivosias e os políticos agem contra as PPMM como estas se fossem "inimigas da sociedade".
ResponderExcluirConcordo em todos os sentidos.
ExcluirTriste a nossa realidade.