Vale
refletir: O que está por trás do impeachment do Governador catarinense?
Sem
entrar no mérito se a gestão do Governo é boa ou ruim, fica transparente que
vários dos "velhos" detentores do poder em SC (não todos evidente) e
suas estruturas politicas jamais aceitaram ter um cidadão comum e militar chefiando
o Executivo catarinense.
A
ordem é lançar mão de tudo para removê-lo já, evitando até que possa ocorrer no
futuro uma eleição de alguém fora do grupo tradicional de poder.
O
alvo é todo aquele que desejar governar de uma forma diferente da tradicional.
Aliás, todos lembram que foi esse o tom de campanha de Moisés.
É
verdade, que a eleição de Bolsonaro impulsionou enormemente sua campanha de
fazer diferente rendendo uma eleição com 71,9% dos votos. Também é verdade que
houve posteriormente afastamento do Presidente, no entanto, este “fazer
diferente” é que está assustando a velha forma de fazer política no solo
barriga-verde.
Parece-me que a gestão de Moisés está dentro
daquilo que todos esperavam, pois mesmo enfrentando séria crise sanitária
decorrente da pandemia/covid-19, os salários e as contas públicas estão em dia o mesmo
ocorrendo em relação as obras e os serviços públicos que encontram-se em pleno andamento.
Mesmo
isso ocorrendo tal grupo jamais se conformou em perder o poder para um cidadão “comum”
e ainda mais um militar estadual.
Há
que ser mencionado que é possível ter faltado mais desenvoltura política junto
ao parlamento e aos grupos políticos sérios do Estado conforme exige uma
democracia consolidada, no entanto, nada que não possa ser ajustado com divisão
política aceitável de poder sem o velho troca-troca ou ilegalidades.
O
cidadão de bem, após a devida reflexão por certo não calará, pois o silencio significaria
a concordância com o todo este processo. Não se trata em apoiar uma pessoa, é
sim buscar a verdade.
Contudo,
como os Deputados Estaduais, Juízes políticos deste processo de impeachment, na
sua esmagadora maioria são sérios e comprometidos com a verdade e governabilidade
neste período de extrema dificuldade que o mundo atravessa, fica a convicção de
que saberão julgar pela improcedência do impeachment.
Que
aqueles que não concordam com a forma diferente de governar, realize a mudança nas
eleições de 2022, elegendo alguém alinhado com seu eleitorado, porém de maneira
democrática como deve ser e sem abomináveis atalhos.
Há
que refletir antes de condenar: Moisés está sendo julgado pelos seus erros ou
acertos?
MARLON JORGE
TEZA
Coronel PMSC
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