Meditei bastante sobre a presente postagem, ou seja, se devia ou não manifestar-me, contudo decidi escrever algo após ter acesso a um texto elaborado por Reinaldo Azevedo um dos bloguistas da revista veja.
A presente postagem é referente a ação da Polícia Militar de São Paulo na conhecida “cracolândia” localizada no centro da Capital do mesmo Estado, ação essas que também conta com o apoio de outros seguimentos governamentais, principalmente aqueles ligados a área social, tanto estaduais como municipais.
Por anos e anos os paulistas e demais brasileiros acompanharam pela mídia o problema daquela localidade que reclamava, há muito, uma ação forte e enérgica do Estado visando o restabelecimento da ordem pública. Diante disso a Polícia Militar adotou ações típicas de Polícia Ostensiva objetivando que após a sua ação as demais ações estatais sejam levadas a efeito, as quais não seriam possível sem essa ação policial ostensiva inicial. É necessário mencionar que as ações, pelo que se observa e se tem notícia através da própria mídia, foram e estão sendo realizadas dentro da legalidade e respeitando a dignidade das pessoas.
O que vimos foi a aprovação da mídia em geral e, principalmente, da sociedade que aplaudiu a atitude da Polícia Militar. O próprio Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo manifestou-se dizendo que as ações naquele local serão ininterruptas, porém que o problema não é fácil de se resolvido por completo por ser de grande complexidade e ter perdurado por anos e anos.
Tudo estava seguindo, ao que parece, muito bem até que inusitadamente “setores” de direitos humanos do Ministério Público Paulista iniciou uma série de questionamentos das ações de Polícia Ostensiva da Polícia Militar que estão sendo realizadas no sentido de restabelecer a ordem pública na conhecida “cracolândia”, diga-se de passagem, dentro de sua missão Constitucional, pois lhe cabe, segundo o seu texto: a Polícia Ostensiva e a Preservação da Ordem Pública.
Realmente não dá para entender, se a Polícia Militar cumpre sua missão querem que ela não cumpra ou que só venha cumpri-la se antes for “autorizada” para tal. A Polícia Militar deve realizar sua missão constitucional e legal independente de ordem ou qualquer interferência a não ser que estas ações não se mantiverem dentro da legalidade. Ainda bem que setores fortes da mídia e da sociedade já se manifestaram dando apoio total a ação policial da Polícia Militar, mostrando coerência e muita prudência ao tratar do assunto.
Mas como mencionei no inicio desta postagem, vou repassar abaixo a manifestação do bloguista da revista veja Reinaldo Azevedo sob o título: Ao contrário do que anteviu o Estadão, quem recuou foi o MP, não a PM. Ou: Numa democracia, lei e ordem são princípios libertadores. Esta manifestação desvenda muita coisa sobre o assunto e com certeza faz com que todos entendam melhor o que está acontecendo.
Solicito que todos leiam com a atenção o que diz o jornalista e que deixem a Polícia Militar realizar sua missão, que questionem, aí sim, quando esta instituição estiver inerte ou agendo ilegalmente.
Até a próxima
MARLON JORGE TEZA
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14/01/2012
Faça um teste, leitor. Peça a seu amigo e vizinho que proceda da mesma forma. Fora os militantes petistas, que querem usar até os pobres desgraçados do crack na sua luta político-eleitoral, tente encontrar alguém que seja contra a RETOMADA - e não a “ocupação” - da região conhecida como cracolândia. Não existe! As pessoas razoáveis, a esmagadora maioria, são favoráveis ao triunfo da lei e da ordem, que não são reacionárias. Ao contrário: NUMA DEMOCRACIA, LEI E ORDEM SÃO PRINCÍPIOS LIBERTADORES.
Sem eles, a sociedade degringola; temos a luta de todos contra todos, e, acreditem, triunfará sempre o pior. E, claro!, como vimos, membros da Defensoria Pública e do Ministério Público decidiram, infelizmente, se alinhar com a desordem e com a ilegalidade sob o pretexto de proteger os direitos humanos. Saibam, leitores: sempre que alguém decidir que existe uma contradição entre uma área e outra, vocês estão diante de mistificadores, de gente que está disposta a transgredir a lei para, supostamente, fazer justiça. E acabará provocando ainda mais injustiça, mais sofrimento, mais dissabores.
O comando da Polícia Militar se reuniu nesta sexta com representantes do Ministério Público Estadual na sede do órgão. O encontro durou cinco horas. Ao contrário do que previu reportagem do Estadão, não houve recuo nenhum do governo e da Polícia Militar. Se houve mudança de posição, foi do Ministério Público, que, certamente informado do que pensa a maioria dos paulistas e dos paulistanos, resolveu recobrar a razão.
“Não estamos mudando de estratégia. O nosso objetivo é quebrar a logística do tráfico. Até agora, 70 pessoas foram presas por tráfico de drogas, e 37 mandados de prisão, cumpridos. A partir do próximo mês, vamos instalar naquela região três bases de policiamento comunitário para que se mantenha a segurança pública no local”, disse o coronel Álvaro Camilo, comandante da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
É o certo. Prestem agora atenção a esta fala:
“Hoje tivemos dados oficiais que mostraram a verdadeira dimensão da operação. Foi decidido que a PM continuará na Cracolândia. Nunca quisemos que de lá saíssem. A justificativa é de que havia necessidade de atuação por conta dos traficantes.” A fala é de Eduardo Valério, um dos quatro promotores que assinaram a abertura de inquérito civil público para apurar eventuais transgressões legais na apuração. Nota: quem DECIDIU que a PM fica foi o governador Geraldo Alckmin, não o Ministério Público, que não tem poder para isso. Valério disse mais: “Os esclarecimentos mostraram que não foi uma operação do nada. Havia um propósito. A área da saúde nos apresentou dados interessantes”.
“Hoje tivemos dados oficiais que mostraram a verdadeira dimensão da operação. Foi decidido que a PM continuará na Cracolândia. Nunca quisemos que de lá saíssem. A justificativa é de que havia necessidade de atuação por conta dos traficantes.” A fala é de Eduardo Valério, um dos quatro promotores que assinaram a abertura de inquérito civil público para apurar eventuais transgressões legais na apuração. Nota: quem DECIDIU que a PM fica foi o governador Geraldo Alckmin, não o Ministério Público, que não tem poder para isso. Valério disse mais: “Os esclarecimentos mostraram que não foi uma operação do nada. Havia um propósito. A área da saúde nos apresentou dados interessantes”.
É mesmo, é?
Valério e seus três companheiros decidiram abrir o inquérito faz dois dias. Redigiram um libelo acusatório contra a Prefeitura, o governo do Estado e a Polícia Militar. Mais do que isso: concederam uma entrevista coletiva em que, ora vejam!, evidenciava-se a desnecessidade de qualquer investigação. Afinal de contas, assumindo a condição de juízes, já tinham a sentença condenatória.
Os quatro promotores, Valério inclusive, não dispunham dessas informações? Tenham paciência! Ele afirma: “A justificativa [do governo e da polícia] é de que havia necessidade de atuação por conta dos traficantes”. Não me diga! Ele não havia conseguido intuir isso antes?
Valério faz outra afirmação que dá o que pensar: “Ficou acertado que o Ministério Público será informado de cada passo, para evitar o que aconteceu nesta semana, quando não sabíamos de nada por não termos sido informados sobre o que estava acontecendo”. Entendi errado, ou parece que há aí a expressão, ainda que na fase de recuperação, da vaidade ferida? Pergunta óbvia: o Ministério Público foi eleito pelo povo para governar São Paulo? Tudo aquilo de que não é previamente avisado será, então, em princípio, ruim e objeto de inquérito civil? O MP do Estado deu um golpe nas constituições estadual e federal, e só agora somos avisados?
Bem-vindo ao bom senso, promotor Valério! Não serei eu a rejeitá-lo no grupo, claro!, mas sempre digo tudo, ainda que alguns tantos se aborreçam. O senhor tenta me enganar que as informações que conseguiu agora lhe foram antes sonegadas??? Dou-me o direito de não acreditar nisso! Parece-me que Ministério Público, Defensoria Pública, a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e setores da imprensa decidiram encostar o governo do estado e a polícia contra a parede. PERDERAM! PERDERAM PORQUE A POPULAÇÃO DE SÃO PAULO NÃO QUER SER SITIADA PELO CRIME!
Há pelo menos 15 anos a polícia deste estado apanha sistematicamente das mesmas forças organizadas. No período, o número de homicídios no Estado por 100 mil habitantes caiu quase 80%. QUEM SUSTENTOU A AÇÃO DA POLÍCIA NESSE TEMPO FOI O HOMEM COMUM, O CIDADÃO PAGADOR DE IMPOSTOS, NÃO ESSES ENTES QUE, REGIAMENTE PAGOS PELOS PAULISTAS, ATUAM ABERTAMENTE CONTRA SEUS INTERESSES, FLERTANDO CONSTANTEMENTE COM O CRIME SOB O PRETEXTO DE DEFENDER OS DIREITOS HUMANOS. POUCAS COISAS SÃO TÃO HUMANAS QUANTO METER UM TRAFICANTE NA CADEIA, GRANDE OU PEQUENO!
Saibam os homens de bem - sim, eles existem! Quem recuou foi o Ministério Público, não a Polícia Militar ou o governo do Estado.
E ainda temos, sim!, um defensor como Carlos Weis. Ele agora passou a defender que se peça um habeas corpus coletivo preventivo para que a Polícia Militar, calculem!, seja impedida de prender pessoas na Cracolândia. Até as forças que fazem oposição ao governo Alckmin em São Paulo acharam que ele está exagerando.
A população de São Paulo está tendo uma aula e tanto; está aprendendo o que promotores e defensores fazem de seu estupendo salário, pagos justamente por aqueles que ficam sitiados em suas casas, cercados por viciados e traficantes. Eu ainda não entendi por que alguns que se dizem “defensores dos direitos humanos” odeiam tanto o cidadão comum, o indivíduo que trabalha, que estuda, que se esforça para ter uma vida digna e espera do estado que lhe seja garantido ao menos o direito de ir e vir.
Aliás, a defesa desse direito é o mínimo que um leitor pode esperar também da imprensa, não é, Estadão?
Texto publicado originalmente às 21h20 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo
Situação que vi hoje num bairro de SP, próximo a uma feira livre, muito degradante. Brasil precisa adotar internamento compulsório com já fazem outros países como China, USA, etc, única maneira de diminuir problemas nas grande cidades.
ResponderExcluirRoque Heerdt
Coronel Marlon, nunca havia lido um texto tão sincero e esclarecedor como este do Reynaldo Azevedo. Contextualizado e tocando na ferida dos "pompons" que a ninguém prestam contas de suas ações.
ResponderExcluirTriste, mas esclarecedor.
espero que um dia essa ditadura em prol da desordem e de pequenas castas de poderosos possa sucumbir ao interesse público e o bem comum.
Parabens
ABraços
carpes