domingo, 14 de janeiro de 2018

CRISE NOS ESTADOS - DE QUEM É A CULPA?

Todos estão acompanhando a grave crise fiscal instalada em vários Estados Brasileiros com as suas consequências em especial o efeitos que recaem sobre a segurança pública.
Nesse cenário preocupante, muito mais grave do que a própria crise fiscal nos parece estar sendo a forma, aparentemente despreparada, com que os governos tem se posicionado em relação às Instituições do Estado e seus integrantes, pois é grave a violação dos direitos fundamentais destes agentes públicos.
Tais atos de má gestão dos administradores públicos dos Estados (Governadores) poderiam, inclusive, ensejar a  intervenção da União no Estado para pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública, impor a reorganização das finanças e assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis dispostos no VII do artigo 34 da Constituição da República, dentre os quais a preservação dos direitos fundamentais. Medida esta extrema que deveria ser adotado, evitando desta forma o sofrimento cada vez maior e desnecessário da sociedade.
As mencionadas crises fizeram aflorar para a sociedade o sucateamento a que foram submetidas as estruturas estatais, incluído instituições de segurança pública em especial da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, estas últimas instituições garantidoras da normalidade democrática, que com suas presenças impede que o caos se instale.
A mencionada má gestão por parte dos governantes eleitos é tamanha que culmina com o atraso nos vencimentos destes militares, juntamente com os demais agentes públicos do executivo, sem sequer estabelecer, na maioria das vezes, um cronograma de pagamento que traga alguma tranquilidade aqueles profissionais que devem zelar pela segurança dos cidadãos.
Ao invés de enfrentar o problema, promovendo condições mínimas materiais e pessoais para que a situação seja normalizada, o governo diante do caos instalado limita-se a solicitar ao Governo Federal o envio da Força Nacional e das Forças Armadas (como ocorreu recentemente no Estado do Rio Grande do Norte), como se tal medida pudesse resolver ou mesmo remediar o problema vivido pelos Estados na segurança pública, além de informar a sociedade que não é capaz de solucionar a crise fiscal sem apoio com recursos da União, etc.
O pior é que hábil e maldosamente fazem recair a culpam ao conjunto de seus agentes públicos pela má gestão, sendo que a segurança pública é pressuposto para tudo na sociedade, é a razão principal de ser do Estado e o clamor dos militares estaduais e demais agentes públicos do Executivo, principais promotores desse desiderato é tão ínfimo, tão  básico para um trabalhador, que a presença dos Governadores em Brasília pedindo ajuda de forças federais e tudo mais beira a insensatez, diante daquilo que no âmbito local pode e deve ser feito e não é realizado por incapacidade gerencial.
Os gestores dos Estados, os Governadores, que priorizem as suas forças militares e demais agentes públicos, são elas (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros  Militar) que garantem os mais elementares direitos do cidadão no cotidiano e com o conjuntos dos servidores fazem o Estado “funcionar”.
É  impossível para os servidores públicos e até mesmo para militares cumprirem seus deveres sem terem o mínimo das condições para proverem o básico para si e para suas famílias, agravado pela ausência de condições minimamente adequadas de trabalho para cumprirem suas atribuições constitucionais.
Esquecem estes maus gestores que foram eleitos para governar e não para reclamar. Esquecem que de tempos dependem do voto do povo para se manter na vida pública. O que é surpreendente é a capacidade de dissimulação que um grande número de políticos eleitos possui enganando seus eleitores (o povo), aumentando injustificadamente o sofrimento de todos.
O que se espera é que o eleitor acorde de maneira definitiva e vote consciente, retirando da vida pública aqueles que não possuem condições para governar e/ou legislar.
Lembrem-se: outubro está logo ali, vamos mudar o que está ruim pelo voto não se deixe enganar.
MARLON JORGE TEZA

9 comentários:

  1. Ireneo Valdir dos Santos14 de janeiro de 2018 às 21:11

    Interessante que mesmo bons cidadãos na hora de votar continuam a re-eleger os corruptos. Informação está o tempo todo na mídia que todos veem.

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  2. Uma análise realista da falta de capacidade gerencial e da falta de lisura de nossos governantes, atolados cada vez mais em corrupção. Espero realmente que nas próximas eleições tenhamos candidatos melhores, que o povo saiba escolher melhor e que não haja trapaça nas urnas eletrônicas.

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  3. Pois é! Como saber? Quem fala a verdade? Ficamos à mercê das informações que temos e é sabido que quem tem mais dinheiro para gastar consegue manipular a mídia e as redes sociais. Não vejo na classe política atual alguém que se salve. Não vejo em um povo que idolatra a promiscuidade, a ignorância e marginalidade, nada que me traga esperança de que se preocupem com isso, na verdade para a maioria destes "cidadãos" quem aperecer mais leva.

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  4. Pois é! Como saber? Quem fala a verdade? Ficamos à mercê das informações que temos e é sabido que quem tem mais dinheiro para gastar consegue manipular a mídia e as redes sociais. Não vejo na classe política atual alguém que se salve. Não vejo em um povo que idolatra a promiscuidade, a ignorância e marginalidade, nada que me traga esperança de que se preocupem com isso, na verdade para a maioria destes "cidadãos" quem aperecer mais leva.

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  5. Buenas texto esclarecedor...perfeito...

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  6. Parabéns Coronel Marlon pelas sábias palavras.
    Abraços !!!

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  7. É necessário que se levante esta bola, fazendo o eleitor enxergar a necessidade de escolher pessoas capazes para desenvolver os governos que nos tragam melhorias e evolução. O que há no Brasil é um excessivo controle de candidaturas por parte dos partidos, o que faz prevalecer sempre os interesses dos que ai estão e, que continuam a promover os desmandos e a disseminar suas incompetências... vamos mudar sim!!!

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  8. A política com um NOVO PARADIGMA: o contribuinte tem de deixar de ser preguiçoso/parvo!
    (manifesto em divulgação, ajuda a divulgar)
    .
    .
    Explicando melhor:
    - O CONTRIBUINTE NÃO PODE PASSAR UM CHEQUE EM BRANCO A NENHUM POLÍTICO!!!
    .
    Leia-se, DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA: isto é, votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
    -» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!!!
    -» Dito de outra maneira: são necessários mais e melhores canais de transparência!
    [mestres/elite em economia já 'enfiaram' trapalhadas financeiras monumentais... quem paga, vulgo contribuinte, não pode deixar de ter uma palavra a dizer!]
    .
    Exemplo:
    Todos os gastos do Estado [despesas públicas superiores, por exemplo a 1 milhão (nota: para que o contribuinte não seja atafulhado com casos-bagatela)], e que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...], devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes na internet num "Portal dos Referendos"... aonde qualquer cidadão maior de idade poderá entrar e participar.
    -» Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
    {ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »}
    .
    Uma nota: a Democracia Directa não tem interesse - serve é para atafulhar o contribuinte com casos-bagatela.

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  9. Excelente, é preciso colocar os pingos nos 'is' definitivamente. Abraço. Flammarion

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