Em
26 de outubro de 2017 no plenário da Câmara dos Deputados em Brasília,
realizou-se no plenário daquela casa legislativa sessão da COMISSÃO GERAL SOBRE
MORTE DE POLICIAIS, ocasião em que várias autoridades, vítimas e representantes
de classes de policiais se manifestaram sobre o tema.
Na
mesma ocasião me pronunciei dando ênfase a uma frase: “os Policiais carregam no
bolso sua PENA DE MORTE” (https://youtu.be/oKC7oEHt8UM).
Isso mesmo a pena de morte do policial, geralmente o militar, ao ser
identificado como policial através da sua carteira de identidade e/ou ainda
pelas atitudes quando presentes em ação de marginais, é “executado sumariamente”
pelo simples fato de ter abraçado tal profissão. (http://www.feneme.org.br//pagina/1650/feneme-participa-de-comissatildeo-geral-sobre-morte-de-policiais-na-cacircmara-dos-deputados
).
Temos
inúmeros casos pelo Brasil afora que confirmam tal afirmação. Um dos últimos
desses foi o da Policial Militar da Santa Catarina a Soldado PM Caroline (32
anos) morta com um tiro no peito em uma pizzaria na cidade de Natal-RN onde
passava férias juntamente com seu marido o Sargento PM Marcos Paulo também baleado
na ocasião sobrevivendo, mas ainda sob cuidados médicos (http://visornoticias.com.br/soldado-catarinense-morre-durante-assalto-em-pizzaria-no-rio-grande-do-norte).
Outro caso recente que também aqui podemos mencionar é do Subtenente Marcílio (54
anos) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (https://extra.globo.com/casos-de-policia/subtenente-da-pm-morto-tiros-em-assalto-na-zona-norte-do-rio-22546451.html),
ambos assassinatos covardemente, os quais, no entanto, juntamente com tantos
outros que ocorrem anonimamente por todo o País diariamente, por incrível que
pareça, passam somente a ser estatística, quase sem nenhuma consequência
efetiva, a não ser de ocupar algumas poucas linhas de alguns jornais ou então
alguns poucos segundos dos noticiários televisivos.
O
que mais revolta e espanta é que setores importantes da grande mídia brasileira
dá pouca (ou quase nenhuma) ênfase a tais casos de morte de policiais, chegando
muitas vezes a enfatizar, isso sim, que o policial “estava de folga” dando a
entender que daí não há importância. Por outro lado vemos esta mesma mídia está
dando ênfase diariamente a morte da Vereadora do Município do Rio de Janeiro Marielle.
Não que tal morte não tenha importância e que não se deva dar ênfase, porém o
que se espera e se roga é que a ênfase seja equilibrada e isonômica, pois se um
foi assassinado por ser parlamentar com forte atividade política os outros, os
policiais, o foram simplesmente por escolher a profissão de policial colocando
sua vida em risco em prol da sociedade constantemente.
O
que se quer, como dito, é isonomia e, além disso, a ação concreta das
autoridades do Executivo dando condições para que os profissionais policiais
tenham reconhecimento e condições dignas de trabalho, do Judiciário e
Ministério Público para que aplique e persiga a lei corretamente e com a energia
necessária, e aos parlamentares que revisem e criem leis que deem condições para
os policiais atuarem com maior segurança, fazendo prevalecer o respeito à vida
do policial em primeiro lugar, tratando o criminoso com a energia, dentro da
lei, mas no rigor dela.
É
isso que rogamos e esperamos tudo para desfazer a afirmação de que o policial “CARREGA SUA PENA DE MORTE NO BOLSO”.
SOLDADO CAROLINE, SUBTENENTE MARCÍLIO E TANTOS OUTROS" "PRESENTES"!
SOLDADO CAROLINE, SUBTENENTE MARCÍLIO E TANTOS OUTROS" "PRESENTES"!
MARLON
JORGE TEZA
Coronel
PMSC
Parabéns Marlon. Reflexão equilibrada e objetiva. A vida do PM não pode servir somente de estatística.
ResponderExcluirÉ isso mesmo . visitei alguns lugares no Uruguai uns dias atrás e em um de nossos passeios o guia estava falando da consideração e do apoio que os policiais tem de todos os cidadãos. Lá o policial e visto como um amigo da família, coisa que infelizmente nem todos nós pensamos assim. A mídia, os direitos humanos sempre estão questionando o policial e protegendo o bandido. Ele é sempre o coitado e o policial o vilão. Poucos levam em conta que realmente ele se arrisca a cada hora do dia, estando de serviço ou não é que tb seus familiares estão risco. Está mais do que na hora da valorização por parte da mídia principalmente de todos os policiais, seja ele federal, militar ou civil pois é com eles que contamos na hora do apuro
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